Câncer de pele melanoma mata seis pessoas por hora no mundo. Esse tipo de câncer de pele é mais agressivo e apresenta alto risco de propagação para outros órgãos.
 
Em maio, mês de combate ao melanoma, médicos, pacientes e sociedade civil ao redor do mundo se unem para conscientizar sobre a prevenção e diagnóstico precoce dessa doença. O câncer de pele é o mais incidente na população mundial e, no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 165 mil novos casos da doença só em 2018.
 
O melanoma, que corresponde a 5% dos cânceres de pele, é menos frequente, porém o mais agressivo de todos, apresentando alta taxa de mortalidade. Segundo o INCA, o número de novos casos de melanoma vem aumentado e, anualmente, são registrados 6.260 novos casos da doença e 1.547 óbitos.
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 55 mil pessoas morram por melanoma todos os anos, o que representa seis mortes por hora. Quase sempre tratável quando diagnosticada no início, a doença é de difícil tratamento em casos avançados. O Dr. Elimar Gomes, dermatologista, aponta que o diagnóstico precoce colabora para um melhor prognóstico da doença. “É importante que o melanoma seja identificado o quanto antes. Quando iniciado cedo, o tratamento tem melhores resultados e maior chance de manter a doença controlada. Se detectado no estágio inicial, as chances de cura podem ser superiores a 90%”, aponta o médico.
 
O diagnóstico do câncer de pele melanoma começa após a identificação de uma pinta suspeita na pele que, na maioria das vezes, é retirada por meio de uma pequena cirurgia (biopsia) e confirmado pelo exame anatomopatológico. Caso seja necessário, exames de imagem como raio-X, tomografia e ressonância magnética podem ser solicitados para avaliar se a doença se instalou em outra parte do corpo.
 
O câncer melanoma pode afetar órgãos como cérebro, pulmões, ossos ou fígado, causando sérios danos à saúde. Cerca de 40% dos pacientes evoluem para metástase cerebral[v] e estima-se que apenas 20% dos pacientes de estágio avançado sobrevive por cinco anos. Nesses casos, são necessárias opções de tratamento para pacientes que apresentam essas progressões da doença.
 
Essa agressividade desafia pacientes, médicos e pesquisadores que têm buscado, cada vez mais, alternativas de tratar o câncer melanoma avançado. As recentes inovações na terapia da condição estão mudando o panorama do tratamento, que costuma ser feito por meio de cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e, mais recentemente, a terapia-alvo.
 
O oncologista Rafael Schmerling reforça que os novos tratamentos representam uma revolução aos pacientes de melanoma, pois podem controlar a doença e oferecem melhora na qualidade de vida. Segundo o Dr. Rafael, testes moleculares são fundamentais para definir o melhor tratamento em cada caso. “É importante identificar quais são as características que originam o tumor. Hoje sabemos que cerca de metade dos pacientes com melanoma apresentam mutação no gene BRAF e são elegíveis para tratamento com terapia-alvo, que ataca especificamente as células cancerígenas e provoca menor dano às células saudáveis”, reforça a especialista.
 
No último ano, os pacientes brasileiros receberam uma nova perspectiva no tratamento do melanoma com a entrada desse tipo de medicamento no rol de medicamentos cobertos pelos planos de saúde. “É fundamental que os pacientes conversem com seus médicos em profundidade para descobrir exatamente qual tipo de melanoma está lidando e, a partir disso, busquem informações sobre o melhor tratamento disponível”, finaliza Dr. Rafael Schmerling.

Prevenção e  Diagnóstico de Melanoma

Raios ultravioletas, naturais ou artificiais, podem levar à danificação do DNA e são responsáveis por até 90% dos casos de melanoma – especialmente na pele clara e com muitas pintas (ou nevos). A única maneira de prevenção do câncer melanoma é evitar a exposição a raios UV utilizando protetores solares e barreiras físicas como roupas apropriadas, chapéus e óculos escuros.
 
O médico que identifica a presença da doença é o dermatologista, por meio de um acompanhamento regular e reconhecimento de lesões suspeitas. Além de consultas anuais ao dermatologista, Dr. Elimar reforça atenção aos sinais do corpo. “Os primeiros sinais do câncer melanoma são pintas – no caso dessa doença, mais comuns nas pernas das mulheres e no tronco dos homens. É essencial saber diferenciar as inofensivas das suspeitas”. Apesar de o melanoma aparecer em diferentes condições, a especialista recomenda seguir a regra chamada ABCDE para avaliar as machas do corpo:

  • A. Assimetria: “Trace uma linha imaginária no centro da pinta e avalie se os dois lados são iguais. Pintas assimétricas precisam ser investigadas”.
  • B. Bordas irregulares: “Pintas inofensivas geralmente têm bordas uniformes. Aquelas com bordas irregulares devem ser avaliadas.”
  • C. Cor: “Muitas vezes as pintas não têm uma coloração uniforme, e isso pode não ser um problema. Observe com mais atenção aquelas que mudam de cor ou que apresentam cores inusitadas como as brancas, cinzas, vermelhas ou azuis”.
  • D. Diâmetro: “Todas a pintas com mais de 6 milímetros devem ser analisadas”.
  • E. Evolução: “Todas as pintas já existentes precisam ser acompanhadas para avaliar possíveis mudanças de tamanho, forma ou cor. É recomendado que as pessoas com muitas pintas pelo corpo façam mapeamento com dermatoscopia digital”.

 
Sobre a Novartis
A Novartis oferece soluções inovadoras de saúde que atendem às necessidades em constante evolução dos pacientes e da sociedade. Sediada na Basileia, Suíça, a empresa oferece um diversificado portfólio de medicamentos inovadores, genéricos, biossimilares e produtos para cuidados com os olhos a fim de melhor atender a essas demandas, sendo a única empresa global com posições de liderança nessas áreas. Para mais informações, acesse www.novartis.com.br.

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